quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Oi gente

Pra quem não sabe eu sou tecladista. Bem, não uma coisa que se diga "minha nossa, que coisa magistral, que beleza de tecladista" mas vez ou outra eu tenho os meus momentos. Tenho um cover da banda Ghost, que é atualmente é uma das que eu mais escuto (supostamente era pra sermos anônimos, ops) e recentemente entrei em uma outra banda que toca metal sinfônico, com influência de doom, um estilo que comecei a escutar na adolescência e que ainda cai bem aos meus ouvidos, de gente perturbada. Poucos sabem, mas eventualmente eu gosto de compor também. Quem me conhece um pouco melhor, sabe que faz parte da minha natureza ser muito exigente comigo mesmo, por isso não é qualquer coisa que me agrada e por isso também não é qualquer coisa que eu crio e publico.

Ter duas bandas naturalmente dá trabalho, ainda mais quando ao mesmo tempo se está estudando para concurso público e precisando desesperadamente melhorar de vida. O que eu fiz então, pra poder me organizar, como um adulto responsável que sou? isso mesmo! entrei em mais uma banda e agora são três. Boa Shinji, muitos parabains. 



 A terceira banda é autoral, o que já vai me tomar mais um tempo considerável, né? sem falar que a minha teoria musical anda pífia, já que precisei largar os estudos por motivos de força maior e teoria musical não é fácil, amigos. Haja coisa pra memorizar, sobretudo os inumeráveis tipos de escalas. Aliás, eu tenho um livro muito bom de teoria pra recomendar pra quem quer se aprofundar nos estudos musicais e não tem como pagar um curso, Teoria da Música de Bohumil Med. Tem tudo lá, que você precisa saber. É um livro antigo, mas tem uma abordagem mais simples, sem deixar de ser completo.





Lembre-se, os livros são seus amigos e não foram feitos só pra acumular poeira. (amo ler, mas isso vale pra mim também.)

Enfim, música nunca é demais pra mim, é algo que eu não viveria sem, assim como lasanha, e eu sempre dou um jeito. Essa terceira banda será algo meio no estilo Lake of Tears, banda que não conhecia até pouco tempo atrás e comecei a escutar com bastante frequência e tenho curtido bastante. (São suecos, este sim é um puta país pra criar bandas fodas, um dia me mudo pra lá) É enquadrado na vertente doom, mas a pegada não é tão lenta e mistura um pouco com Gothic Metal. Whatever,  isso foi o meu entendimento, mas posso estar falando merda, não sou muito de me apegar ou definir gêneros musicais, a mim basta agradar os ouvidos e que de preferência tenha uma letra que eu me identifique. Pra quem for escutar a primeira vez recomendo o álbum “A Crimsom Cosmos".

https://www.youtube.com/watch?v=H5b27xJ8Ing


Bem coleguinhas, pra finalizar o post, vou deixar aqui excepcionalmente uma letrinha amadora que eu compus.  


Hopeless Solitude – Beholder Cult

I still remember your voice
Intoxicating, mesmerizing
That blush me, without pretense
Look into my eyes
Once full of fire
Now what do you see?

An eternity waiting
For what you can not give me
I keep in one pale and cold chest
A caged and furious heart

Impatient my blood boils
Every cell in my body screams
For each written not returned
For each missed voice

Alone I plunged into darkness
In a bubbling decline
Submerging in a freezing ocean
Black as the night
Increasingly distant
Do you can still see me?

Alone and hopeless
I wanted to be back
And offer you my hand again
To walk together as before
But I back to the surface
And you were not expecting me


Cuidem-se 





domingo, 13 de dezembro de 2015

O segredo de uma super força

Olá amigos.

Recentemente comecei a assistir um anime shonen chamado One Punch Man. Pois é, essa vida de assistir animes ainda não me abandonou completamente e mesmo não assistindo mais com a mesma empolgação de outras épocas, esse tem me chamado a atenção.

Na história, Saitama é um cara que vive solitário e tem como passatempo ser um super herói em uma cidade. Quando salvou uma criança de ser morta por uma espécie de monstro lagosta gigante, resolveu que essa seria a sua vocação e passou a treinar arduamente até ganhar uma super força capaz de derrotar com um soco qualquer coisa no mundo que o ameaçasse. O detalhe é que o treinamento foi tão cruciante, que Saitama perdeu todos os fios de cabelo em 3 anos.

Em um dos episódios, ele explica a rostos perplexos qual o segredo da sua força descomunal.


Sim, 100 flexões, 100 agachamentos, 100 abdominais e 10km de corrida,. Todos os dias. Além disso, enfrentar resistência à condições climáticas adversas para também fortalecer a mente, tipo não usar ar condicionado ou ventilador no verão (pra quem odeia calor como eu isso seria um terror, eu não aguentaria) e se alimentar 3 vezes por dia, comendo pelo menos uma banana pela manhã.

O problema é que ele acaba chegando em um nível tão inalcançável, que a sua vida se torna monótona e suas lutas não mais o satisfazem. E sua expressão facial a maior parte do tempo é essa:



Depois ele conhece um ciborgue chamado Genos, que após ser salvo por ele de uma mulher mosquito, fica impressionado com sua força e torna-se o seu pupilo, almejando um dia chegar naquele estágio. Porém, Genos não acredita que o seu segredo de seu mestre seja apenas treinamento básico, mas que ele ainda esconde algo.

Bem, não é o melhor anime que eu já assisti (depois até posso fazer um top 10 dos meus favoritos) e não foge muito do que já estamos acostumados a ver em animes de luta. Um herói que combate e derrota monstros grotescos e deformados, que eventualmente passa por crises existenciais e sonha com um desafio de verdade. E muita carnificina. (há um monstro que se chama kabuto carnificina inclusive, se eu tiver um cachorro vou chamá-lo assim. Mentira.) Só com isso, já tem a fórmula que precisa pra fazer sucesso no Japão, e já está se tornando conhecido aqui por essas áreas também.

Mas apesar de ainda estar cedo pra eu dizer que entrou na minha lista de favoritos, confesso que One Punch tem me instigado a começar a mudar meus hábitos em alguns aspectos. Na questão de criar uma disciplina, me fortalecer, tanto corporalmente quanto mentalmente e ver até aonde posso chegar. (De preferência sem perder meus cabelos, por favor vida) Já tentei fazer algo parecido antes, mas eu desisto e desempolgo das coisas muito rápido. Mas isso é algo que eu tenho que tentar mudar também, né?

Bom, por enquanto só ainda assisti 5 episódios, mas já deixo aqui como a minha recomendação de hoje. Para quem é fã do gênero, vale a pena conferir. :)

Cuidem-se.


sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Oi gente.

Como vocês podem ver, resolvi criar um blog. Sinceramente eu achava que com tantas pessoas dependentes de facebook, twitter, instagram e outras redes sociais, os blogs acabaram por ficar ultrapassados, mas aparentemente ainda há muita gente que usa.

Pra começar vou fazer uma postagem breve sobre como minha vida anda um caos ultimamente e como estou enfrentando isso. Tenho que lidar diariamente com pressões de todos os lados. É o que acontece quando se está perto dos 30, desempregado e ainda morando na casa dos pais. Quando você tem um modo de pensar diferente de toda a sua família, a convivência se torna naturalmente desgastante e por você não conseguir se encaixar em determinados padrões, você é constantemente julgado por diversas razões, como se vivesse com agentes fiscalizadores que a sociedade criou pra te moldar e te manter "na linha". Mas com o detalhe de que te amam, mesmo com tantas contradições que os rodeiam.

Para conviver com isso e não surtar completamente, voltar a escrever é a terapia que mais tem funcionado comigo, quando eu posso. A maior parte do tempo estou irritado e exausto e as vezes até ir buscar um simples copo d'água exige um esforço descomunal. É uma paralisia extrema, seu corpo e mente não reagem, como se todas as suas energias vitais tivessem sido sugadas por dementadores.

Por outro lado nos momentos de crise, a gente aprende a se conhecer melhor, mais do que em qualquer episódio de felicidade. Mas é importante não deixar que a depressão (em alguma postagem futura eu falo dela) se torne confortável, é aí que você começa a morrer aos poucos e aquele vazio irá crescer infinitamente. Apenas respirar e exercer suas funções naturais não é vida. É uma coisa meramente orgânica. Por experiência própria, ter um tempo só para si é necessário, mas também é importante manter por perto quem acredita em você e outras pessoas que também enfrentam esse mal, elas sempre têm algo a acrescentar e o sentimento de ajuda é recíproco. E tentar ser mais forte do que a tristeza, mesmo que ela te leve a nocaute todos os dias.







Cuidem-se.